Monday, June 21, 2010

O menino Prodigio

O menino só tinha 9 anos, mas era da geracão super informada. Era quem mais sabia mexer  computador da sua casa. 
Lia apenas as notícias da internet. Sim, era uma criança que lia notícias. Já lia até as colunas de 
conselhos sexuais - algumas vezes dava dicas para o irmão mais velho mesmo sem nunca ter visto ou feito nada.

Era um prodígio. Porém, sentia que faltava algo para preencher sua vida. Chegou à conclusão que
deveria ter amigos. Afinal, passava o dia inteiro no computador: não tinha nenhuma companhia de verdade. Um
dia leu um estudo que falava que crianças que tinham amigos invisíveis arranjavam mais amigos quando cresciam, 
pois isso ajudava na sociabilidade. Sem exitar, o menino criou seu próprio amigo invisível.

Seu nome era Tadeu, e era um pouco mais velho que o menino. Ficou resolvido que Tadeu seria diferente
dele - a interação seria assim mais interessante. Porém, com o passar do tempo, ficou irritante
ter alguém que discordava em tudo. Assim, criou um segundo amigo imaginário, que servia principalmente
no voto de minerva nos momento críticos.

As discussões agora sempre terminavam em um consenso. Isso também chateou o menino. A cada característica

de um amigo imaginário que o deixava insatisfeito, criava um novo companheiro. Depois de alguns anos, dormir se tornou uma tarefa complicada: em seu quarto, eram muitos os amigos imaginários. Só se acostumou com a algazarra quando entrou na faculdade Engenharia.


Revisão por Bruno França

Thursday, June 17, 2010

Escrever e outras reflexões

Existem milhares de motivos para escrever. Algumas pessoas escrevem para desabafar e outras para contar uma história, por exemplo.
Eu gosto de escrever também por estes motivos, mas também porque é um momento que eu reflito no que realmente eu penso. Eu volto
as experiências que já tive. Como sou nova então são poucas.

Procuro escrever personagens diferentes de mim, o que é impossível. No entanto, como gosto de imaginar o que as pessoas pensam
e ou entender as atitudes delas então me baseio nesta informações. Acho então que minhas histórias continuam sendo minha visão
das pessoas e do mundo e um mínimo de empatia que tenho com as pessoas.

Porque mínimo de empatia? Acho que sou meio intolerante com a opinião das pessoas. Acho que se parasse um pouco para ouvir
de verdade as pessoas minha empatia com as pessoas aumentaria. Já tentei exercer essa coisa de parar e ouvir, mas quando
me dou conta já estou discutindo e argumentando a favor da minha opinião. Quero ver quando eu for mais velha, que é
quando nossas opiniões estão mais enraizadas no cérebro.